domingo, janeiro 10, 2010

Eu sou aquele dos olhos tristes que ninguém entende.
Que te cantou sonatas ao luar
Que te beijou o colo arfante
Que ouviu de tua boca os sussurros
Que roçou teus lábios quentes.

Dos furacões fiz brisas que te tocassem as faces
Do mar revolto e sombrio te fiz serenatas
Para que pudesses ir em paz e quando fosses,
Te lembrasses de mim, das noites acordadas.

“Nesta vida há tanta dor, nessas dores tantas lições”,
Assim o dizem. Mas deixar partir a quem se ama corta
A alma como lâmina, tira o ar, explode tudo por dentro.
Mas na vida, a gente aprende mesmo é quando chora.

Certas noites eu me pego pensando que o amor só vinga se for livre.
Por isso te deixo ir, por isso me deixo ficar,
Por isso sou aquele dos olhos tristes que ninguém entende.
E no fim das contas percebo que gosto mesmo é de ficar só.

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