quarta-feira, janeiro 04, 2006

a um poeta

Um brinde, um brinde aos que sonham!
mas não o tenhamos em taça de crânio humano, dele não restará nem o pó! um brinde, seja um brinde feito de coração, de veias, de artérias e de sangue escorrente!

Cujo sabor nos vicie, nos delicie nos poetize, nos embriague.
Desse vinho bebamos, nos encharquemos, andemos como ébrios a gritar nas ruas!

Andem, venham, brindemos!
deixai escorrer pela boca a vermelhidão luxuriante do amor.
Cantemos!
Tragais em cordas as suaves melodias da ternura, inundemos o ar de salmos.
Dancemos!
façamos da vida um grande palco onde os atores não sejamos nós apenas, mas nós mesmos e todos envolvidos, vestidos, cobertos de sentimentos.

Venhamos, façamos um brinde à vida!

Um comentário:

Anônimo disse...

'um brinde feito de coração, de veias, de artérias e de sangue escorrente', sim um brinde, aos que sonham... e ao pó tbm, pq não?, pois nele há o sal da terra... Belo poema que me dá ares de coisa viva...

abraços - als

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